terça-feira, 30 de junho de 2009

Clube "axadrezado" necessita de 900 mil euros para entrar nas competições nacionais

Boavista

Clube "axadrezado" necessita de 900 mil euros para entrar nas competições nacionais


Os "axadrezados" precisam de aproximadamente 900 mil euros para jogar na II divisão na próxima época e para isso tenciona contactar “uma dúzia de empresas” e pedir-lhes ajuda, anunciou hoje o seu presidente.

Álvaro Braga Júnior fez esta revelação na conferência de imprensa após a Assembleia Geral da SAD efectuada no Estádio do Bessa, no Porto, em que foram aprovadas, apenas com um voto contra e uma abstenção, as contas referentes ao exercício de 2007/2008.

O dirigente afirmou que expôs “claramente” aos accionistas a situação actual do Boavista e especificou que são precisos “meio milhão de euros” só para inscrever e pôr a equipa a disputar a II divisão nacional”, o que implica levantar “alguns impedimentos” legais.

Acresce que o Boavista precisa de mais cerca de 360 mil só para pagar a jogadores, técnicos e outros elementos durante toda a época, referiu também Braga Júnior, revelando que em breve iniciará “um périplo por uma dúzia de empresas”, com vista a tentar mobilizar os meios financeiros de que o Boavista necessita a curto prazo.

“Gostaria de ter a casa toda arrumada até ao fim de Julho”, sublinhou Braga Júnior, advertindo que este é o ano do tudo ou nada para o Boavista, a braços com um profunda crise financeira ainda sem fim à vista.

Apesar de todas as dificuldades, o presidente boavisteiro acredita que “é possível” reunir aquela verba. Se tal não acontecer, a sua conclusão é que a região e a cidade estão afinal de costas voltadas para o clube.

As contas relativas a 2007/2008 apresentam um resultado negativo de aproximadamente 1,5 milhões de euros, “mas só em 74.000 euros se ficam a dever ao exercício, pois o restante ficou a dever-se a salários em atraso a administradores, jogadores, técnico e outros funcionários”, frisou Braga Júnior.

Em declarações prestadas à comunicação social, no final da AG, Álvaro Braga Júnior destacou o carácter “tripartido” deste exercício, na medida em que abrangeu a sua própria gestão da SAD, a do anterior presidente, Joaquim Teixeira, e a do antecessor deste, João Loureiro.

“Conseguimos baixar o passivo da SAD em cerca de 1,5 milhões de euros. No final de 2008, era de 29 milhões de euros”, frisou também o dirigente.

Fonte: Lusa

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